quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A construção social dos regimes autoritários

Um artigo sobre Simonal  foi produzido por mim para o livro "A Construção social dos regimes autoritários: Brasil e América Latina", organizado por Denise Rollemberg e Samantha Quadrat.  Trata-se de uma versão bem reduzida do exposto no livro "Simonal: quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga".


O sociólogo Celso Barros, através do site Amalgama, fez um ótimo balanço do livro.  Referindo-se ao artigo sobre Simonal, escreveu: 


"O texto de Gustavo Alonso sobre Simonal faz duas coisas: em primeiro lugar, na mesma chave de Rollemberg, discute a construção de uma memória da MPB como trilha sonora da resistência: boa parte da música brasileira no período da ditadura passou ao largo do debate entre tropicalistas e compositores de protesto, como mostra o sucesso impressionante de Simonal, que investiu em uma imagem de sujeito atrevido, malandro, pilantra (bastante semelhante, me parece, à imagem atual dos rappers americanos). Mas é fácil encaixar isso na teoria da MPB como trincheira se aceitarmos a ideia de que Simonal era só um dedo-duro da ditadura. Nesse ponto, Alonso empreende um trabalho investigativo com resultados surpreendentes. Leiam o livro para entender do que se trata. Mas adianto que, embora sua argumentação tenha me convencido de que Simonal provavelmente não era informante, não fiquei com a impressão de que fosse lá um sujeito muito excelente".