“Alonso
complexifica a discussão sobre o fim da vida daquele grande cantor. Deve ser
lido.”
Caetano Veloso, Segundo Caderno, O Globo, 02/09/2012.
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"O trabalho de Gustavo
Alonso pretende entender o ostracismo a que Simonal foi relegado e recuperar
sua importância, mas de uma maneira original, talvez da maneira mais original
entre as que foram tentadas até agora. "Simonal: quem não tem swing morre
com a boca cheia de formiga" é um livro inflamável. Há combustível
suficiente para uma explosão e tanto nas entranhas da MPB. É lenha na fogueira
da MPB. E bem que a MPB está precisando."
Arthur Xexéo, O Globo, 03/08/2011
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"Eis o ovo da serpente
cutucado pelo historiador Gustavo Alonso. Esmiuçando inúmeros exemplos, Gustavo
dá margem à compreensão de que, numa sociedade muito mais complexa que o
bangue-bangue hollywoodiano maniqueista que divide o mundo em 'bons' e 'maus',
quem lutou contra a ditadura pode ter igualmente colaborado com ela, e
vice-versa. Quem sofre espeicalmente nas mãos do autor é Chico Buarque, herói
máximo das esquerdas dos anos 1970 e figura que, afinal, acumulou prestígio,
fama e fortuna à custa da luta simbólica diuturna contra os mandos e desmandos
dos generais instalados em Brasilía. (...) Você já havia ouvido falar em algum
outro lugar sobre esse perturbador redesenho histórico proposto em livro por
Gustavo Alonso?"
Pedro Alexandre Sanches, Revista Caros Amigos, jun. 2011
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"Este livro nasceu da
dissertação de mestrado defendida pelo autor, o historiador Gustavo Alves
Alonso Ferreira, na Universidade Federal Fluminense, em 2007. E por isso se
mostra uma obra bastante completa quanto à pesquisa e apuração dos fatos que
permeiam a vida e obra do redescoberto Wilson Simonal".
Revista Rolling Stone, julho de 2011
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"O grande problema da
análise da MPB no período – que acomete a Internet, nas disputas ideológicas –
é se tomar a parte pelo todo. A parte era um mundo pequeno, composto de
críticos, músicos e um público restrito. (...)
Como constata Alonso, a
maioria da população apoiava a ditadura."
Luis Nassif
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“A leitura de Simonal Quem Não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga se
torna obrigatória por todos que se interessam pela música brasileira e pelo
questionamento dos mitos alimentados pela história oficial da tal MPB”.
Mauro Ferreira, jornalista, matéria do blog:
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“Este livro vai além dos limites de uma biografia tradicional: explora
como a sociedade e, especialmente, o meio musical atravessaram a corda bamba do
protesto e da adesão ao regime militar. (...)Na contramão do senso comum, que
coloca o elenco da MPB no panteão dos heróis nacionais da resistência, o autor
lembra que vários cantores e compositores flertaram com a ditadura e a
bajularam. (...)este livro interessa não só aos apaixonados por nossa cultura,
mas também aos que se deixam atrair pelo enigma de como as sociedades eternizam
ou matam seus ídolos.”
Texto da orelha do livro, de Paulo Cesar de Araújo, autor de “Eu não
sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar” (Ed. Record) e
“Roberto Carlos em detalhes” (Ed. Planeta)